Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aderiram por 24 horas à greve nacional dos bancários e paralisaram todas as atividades do banco. A adesão ao movimento é total, avalia a Associação de Funcionários do BNDES, e só trabalham nesta quinta-feira no edifício-sede da instituição, os diretores de áreas e secretárias.

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O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Vinícius de Assumpção, afirma que os funcionários do BNDES estão em negociação de acordo coletivo com a administração do banco. A principal reivindicação da categoria é a isonomia salarial entre os dois quadros atuais de funcionários, os antigos e os novos concursados.

A adesão dos funcionários do BNDES contribuiu para a quase totalidade da paralisação dos bancos no centro da cidade, que atinge principalmente os bancos públicos e as agências do Unibanco e Bradesco, na rede privada.

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Assumpção estima que o movimento atinja 70% da categoria que reúne 30 mil bancários. Segundo ele, 21 mil bancários estão parados, apesar do recurso de liminar para garantir o funcionamento das agências privadas.

- Essa liminar é concedida pela Justiça Cível e é o mesmo instrumento jurídico de posse que dão para as áreas tomadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A Justiça Cível está dando essa liminar para os bancos e eu não quero ser banqueiro e nem tirar empresa de ninguém - disse.