A partir de desta terça-feira, as distribuidoras de gás natural vão pagar 5% mais caro pelo combustível produzido no país e 10% a mais pelo importado da Bolívia. No Paraná, no entanto, os preços vão continuar os mesmos, pois a Companhia Paranaense de Gás (Compagás) responsável pela distribuição do combustível no estado vai absorver o aumento.
A Petrobrás, que fornece o gás para as distribuidoras de gás canalizado de todo o país, anunciou em agosto o reajuste do gás natural produzido no país em 12,8%, dividido em duas vezes: a primeira foi de 6,5%, em 1.º de setembro, e a segunda de 5%. Para o gás importado da Bolívia, o reajuste, também parcelado, foi de 13% em setembro e 10% em 1.º de novembro.Em 16 de setembro, a Compagás decidiu reajustar os valores em 9,2% para o mercado industrial e para o gás natural veicular (GNV), e em 2,36% para os mercados comercial e residencial. A empresa garante que, caso as condições da economia brasileira se mantenham iguais às atuais, as tarifas permanecerão as mesmas até o fim deste ano.
O último reajuste da Compagás havia sido feito em maio de 2003, mesmo com o aumento de quase 10% aplicado pela Petrobrás em janeiro de 2005. A estratégia da distribuidora de absorver os aumentos do gás natural tem como objetivo manter o crescimento do mercado de gás natural no Paraná e tornar o combustível cada vez mais acessível para os consumidores, segundo afirmou a direção da empresa, por meio da assessoria de imprensa.De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Romero de Oliveira, o aumento de preços não influenciou as vendas de setembro. Com um consumo de 42 milhões de metros cúbicos diários, o Brasil deverá chegar ao fim do ano com uma taxa de crescimento de 15% a 20% no mercado de gás natural.
O produto está disponível hoje em sete municípios do Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Palmeira e Ponta Grossa. O combustível é utilizado nas residências canalizadas, nos veículos movidos a GNV e também em indústrias e usinas termelétricas. O consumo médio no estado é de 750 mil m³ por dia.
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