O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou nesta terça-feira que já estão garantidos R$ 16 milhões para a indenização de pecuaristas que tiveram que abater seu rebanho devido à ocorrência de febre aftosa em alguns animais e para compensar a suspensão da comercialização de leite e derivados.
Uma medida provisória regulamentando o pagamento - que será condicionado à comprovação de que o fazendeiro tomou todas as medidas fitossanitárias obrigatórias, especialmente a vacinação - já deveria ter sido publicada, mas o governo decidiu aguardar o resultado dos exames no Paraná, que deve sair esta semana, para ver se se confirmam as suspeitas de febre aftosa em quatro fazendas de cidades paranaenses.
Roberto Rodrigues disse ainda que não faltaram recursos para a prevenção da doença e assegurou que os R$ 78 milhões prometidos pelo Ministério da Fazenda serão descontingenciados em breve.
Também nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou que tenham faltado recursos para evitar a crise da febre aftosa. Segundo ele, foram gastos apenas R$ 50 milhões dos R$ 90 milhões liberados este ano para "defesa animal e vegetal", basicamente medicamentos e vacinação.
Ele disse que o Ministério da Fazenda não teria problemas em reconhecer possíveis falhas e admitiu que muitas vezes sua pasta realmente retém recursos, mas reforçou que a verba utilizada foi menor do que a disponível.
- Provavelmente porque as exigências desse momento foram de R$ 50 milhões - disse.
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