O governo brasileiro pretende promover o artesanto no exterior, como fonte de renda e de divulgação da cultura nacional, e um dos instrumentos para essa promoção é o Fórum do Artesanato Brasileiro, lançado nesta quarta-feira na capital federal.
O Fórum é um espaço de diálogo entre o governo e entidades privadas, que visa a identificação de gargalos e o desenvolvimento do setor. Para otimizar os trabalhos, o fórum foi dividido entre seis grupos temáticos.
São eles o de Regulamentação da Profissão do Artesão, de Organização do Seminário de Conceituação do Artesanato e sua Formalização no Mercado, de Desenvolvimento de Sistema de Informações, de Definição de Critérios para Carteira Nacional de Artesão, Plano de trabalho e o último, de inserção internacional.
Durante a cerimônia de instalação do Fórum, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, destacou que a produção artesanal não tem só cunho cultural, mas também atua como fonte de receita econômica. O ministro ressaltou ainda que mais de 120 mil artesãos já são cadastrados pelo PAB, o Programa do Artesanato Brasileiro, "o que pode dar alento a classe, auxiliando na capacitação de profissionais".
Quanto ao comércio exterior, Furlan disse que a participação do artesanato ainda é muito pequena, porque em geral são produzidas peças de maneira isolada. Daí a necessidade de reunir grupos para fazer peças semelhantes, pois assim seria possível atender uma demanda maior. Apesar das dificuldades, Furlan afirmou que o artesanato é uma área promissora.
-Nós temos exposto o artesanato brasileiro em vários eventos no exterior e o sucesso tem sido muito grande - ressaltou.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião