Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que atuam no Paraná devem entrar em greve nesta segunda-feira (7). Com isso, fica comprometida a fiscalização da entrada de produtos de origem animal nos portos, aeroportos e fronteiras e também a inspeção da produção de carnes e derivados.

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Programada para durar uma semana, a greve foi criticada por entidades como a Federação da Agricultura do Paraná (Faep). O delegado federal do Mapa no Paraná, Valmir Kowalewski de Souza, disse ao jornal Gazeta do Povo que estudará um plano emergencial para evitar o comprometimento das ações de defesa sanitária.

No Paraná, os fiscais federais agropecuários têm a incumbência de vigiar os portos de Paranaguá e Antonina, o Aeroporto Afonso Pena (em São José dos Pinhas), as pontes da Amizade (Brasil-Paraguai); Tancredo Neves (Brasil-Argentina), Ayrton Senna (Paraná-Mato Grosso do Sul), além de dois pontos de balsa no lago de Itaipu, em Guaíra e Santa Helena.

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As principais reivindicações dos fiscais agropecuários são a realização de concurso para novos profissionais (dos atuais 2,7 mil para 5 mil), a criação de escola para capacitação permanente, a reestruturação do plano de cargos e salários e a destinação de um volume maior de recursos para o ministério. Neste ano, o Mapa teve retidos 43% dos R$ 900 milhões previstos.

Mato Grosso do Sul já registrou 21 focos de febre aftosa desde o início de outubro. Paraguai e Argentina também tiveram ocorrências recentes da doença. No Paraná, os laudos conclusivos sobre a possibilidade de contaminação de 19 animais trazidos de Mato Grosso do Sul deverão ser divulgados na terça-feira.

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