Um grupo de 68 fundos de investimentos, representando fundos de pensão locais e estatais, sindicatos e companhias de seguros, chegou nesta quinta-feira a um acordo para receber US$ 651 milhões de parte dos bancos de investimento, auditores e executivos da WorldCom.
O acordo soma-se a um outro aprovado no dia 21 de setembro por um tribunal e que determinou o pagamento de outros US$ 6,1 bilhões a um grupo de cerca de 800 mil investidores na WorldCom.
Os investidores de bônus e ações da WorldCom acusaram uma série de bancos e instituições financeiras de ajudar a omitir as dificuldades pelas quais passava a empresa ou de não ter atuado de maneira diligente para determinar sua verdadeira saúde financeira.
A WorldCom, com mais de US$ 100 bilhões em ativos declarados, declarou-se em bancarrota em julho de 2002, depois de divulgar irregularidades contábeis no valor de US$ 11 bilhões.
Os demandantes exigiam de vários bancos o pagamento de milhões de dólares por perdas associadas à queda dos preços dos bônus e ações da WorldCom.
Os 68 investidores que entraram no acordo desta quinta-feira não quiseram participar do acordo coletivo feito anteriormente.
Os bancos que chegaram a um acordo foram o JP Morgan Chase, Citigroup, Goldman Sachs, Lehman Brothers, UBS Warburg, Bank of America, Deutsche Bank, Credit Suisse First Boston, Tokyo-Mitsubishi, ABN AMRO, WestLands, BNP Paribas, Caboto e Mizuho.
Além do pagamento de US$ 651 milhões, os bancos e empresas financeiras cubrirão os custos legais de US$ 94 milhões.
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