Após cinco meses de deflação, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) apresentou variação positiva de 0,60% em outubro. A alta de um mês para o outro foi de 1,13 ponto percentual. Em setembro, a taxa ficara negativa em 0,53%. No ano, o IGP-M, indicador usado nos reajustes da energia elétrica e na maior parte dos contratos de aluguel, acumula variação de 0,81%. Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 2,38%.
Houve aceleração tanto no atacado quanto no varejo. O Índice de Preços no Atacado (IPA-M), que corresponde a 60% da taxa geral, saiu de uma queda de 0,76% em setembro para uma alta de 0,72% em outubro; o Índice de Preços ao Consumidor Mercado (IPC-M), com peso de 30% no IGP, subiu de -0,17% no mês passado para 0,42%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) cresceu mais rapidamente de um mês para outro (de 0,06% para 0,28%).
No atacado, as maiores contribuições para a alta vieram dos preços dos combustíveis e lubrificantes para a produção, que subiram 6,93 % em outubro. Os preços de alimentos in natura tiveram uma queda bem menor do que a registrada em setembro (-1,7% contra -10,09%).
A queda menos acentuada nos preços dos alimentos também contribuiu para a inflação subir para o consumidor. Os preços do grupo alimentação tiveram variação negativa de 0,265 este mês, contra uma queda maior em setembro: 1,3%. Os custos de transportes, também influenciados pelos reajustes dos combustíveis, tiveram alta de 2,24% ( no mês passado, a variação tinha sido de 0,82%).
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