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Almir Pazzianotto, ex-ministro do Trabalho e defensor da venda de armas, disse que a população, estimulada pela campanha, não pode abdicar do direito de rever a legislação. "A sociedade já não tolera a sensação de impunidade. Antes mesmo do referendo, já havia uma certa indignação no ar. O referendo apenas colocou em pauta, ou intensificou o debate, sobre a questão."

O deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), um dos coordenadores da frente do "Não", também aposta que a discussão de segurança pública será levada a um patamar nacional. "A partir daí, teremos que discutir no Congresso alterações no Código Penal e no Código de Processo Penal. Por mais que esteja criado ambiente para discussão da redução da idade penal, é um tema difícil de ser aprovado por se tratar de alterar cláusula pétrea da Constituição. Acredito que seria válido um plebiscito sobre esse assunto", diz.

Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), defensor do "Sim", reconhece que os defensores da venda de armas, empolgados com a possível vitória, queiram dar outros passos. "É sadio qualquer debate sobre segurança pública. Mas, a curto prazo, o mais importante será aperfeiçoar pontos do Estatuto do Desarmamento. Terminada a disputa, a turma do "Sim" e na do "Não" têm de unir e juntar esforços e buscar caminhos comuns para a aplicação do rigor do estatuto."

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