O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, informou nesta quarta-feira que o Índice de Confiança do Consumidor, já calculado com base nos dados revisados e considerando o novo critério, reduziu-se em 1,2% entre outubro e novembro, passando de 104,2 para 103,0 considerando setembro como base 100. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor.
Segundo o Ibre, a evolução negativa em novembro foi influenciada pela deterioração das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas, composto por três dos quesitos integrantes do Índice de Confiança do Consumidor, reduziu-se de 106,1, em outubro, para 104,1, em novembro. No mesmo período, o Índice da Situação Atual ficou praticamente estável, ao passar de 100,7 para 100,9.
A avaliação do consumidor em relação à situação econômica de sua região melhorou em novembro, em comparação com a realizada em outubro. A parcela dos que afirmam que a situação no momento está boa elevou-se de 10,6% para 11,1%, enquanto a dos que a consideram ruim reduziu-se de 47,7% para 46,5%.
Em relação ao futuro, houve diminuição de 42,6% para 34,9% na parcela de informantes que prevêem melhora da situação financeira da família. A participação relativa do grupo dos que crêem em piora aumentou de 5,3% para 7,2%. A edição de novembro de
A edição de novembro de 2005 da Sondagem de Expectativas do Consumidor consultou 1969 consumidores em sete das principais capitais brasileiras entre os dias 1 e 22 de novembro.
O Ibre tambérm informou que os resultados das edições de setembro e outubro da Sondagem de Expectativas do Consumidor foram revisados. No conjunto de perguntas que compõem o índice de confiança do consumidor, foi incluído o quesito sobre intenções de compras e excluído o referente às perspectivas de emprego.