Os internautas que utilizam banda larga na América do Norte assistem duas horas a menos de televisão por semana do que os que não têm acesso à internet, enquanto os que têm acesso discado passam uma hora e meia a menos por semana diante da TV. Os dados constam de uma pesquisa divulgada pelo instituto Forrester Research e que contou com 69 mil participantes nos EUA e Canadá.

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O instituto afirma que os usuários de internet banda larga assistem somente 12 horas de TV por semana, contra 14 horas dos não usuários, de acordo com o estudo "The State os Consumers and Technology: Benchmark 2005".

O Forrester Research prevê também que o número de domicílios com banda larga nos EUA deve chegar a 71,4 milhões em 2010.

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Embora a conclusão de que o uso da internet reduz a audiência de outras mídias não seja nova, o estudo é mais profundo do que os já publicados anteriormente, separando consumidores em várias categorias, incluindo otimistas e pessimistas com a tecnologia e conectados nômades.

As pessoas incluídas nessa última categoria têm acesso à internet em suas casas por pelo menos cinco anos e possuem seu próprio laptop. Esses assistem apenas 10,8 horas de televisão por semana.

Embora os jornais e revistas também enfrentem concorrência com a internet, com o rádio e os video games isso não acontece, segundo o estudo.

Um otimista tecnológico é definido como o que acredita que a tecnologia pode tornar sua vida mais agradável, enquanto os pessimistas são indiferentes ou até mesmo hostis com o que se refere à tecnologia. Os pessimistas superam os otimistas por 51% a 49%.

Os otimistas jogam video games, lêem revistas e ouvem rádio mais do que os pessimistas, enquanto os pessimistas assistem mais à televisão.De acordo com o estudo, a leitura de jornal é idêntica entre os dois grupos.

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Uma outra conclusão é que os "consumidores ficaram loucos por dispositivos eletrônicos em 2004" e saíram comprando todos os tipos de aparelhos de entretenimento digital.

Entre os equipamentos preferidos dos consumidores estâo gravadores de vídeo digital, que estarão presentes em 42,7 milhões de domicílios dos EUA em 2010, contra os 6,2 milhões de casas que possuíam o equipamento no ano passado.