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Um grupo de 28 vacas da raça Nelore não poderá será abatido caso seja identificado foco de febre aftosa em Toledo, no Oeste do Paraná. A decisão foi dada pelo juiz Eugênio Giongo, da Comarca de Toledo, nesta segunda-feira (24).

Os animais participaram da ExpoToledo, realizada no início de outubro, onde foi constatado que um animal vindo do Mato Grosso do Sul, estado em que há focos de aftosa, teria se misturado ao rebanho. Já naquela época, a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) interditou os animais que participaram da feira e fez exames para identificar se algum estava contaminado.

Mesmo sem o resultado dos exames, os donos de um seleto grupo de animais conseguiram na Justiça que mesmo que seja identificado foco a Seab não poderá sacrificar o rebanho todo antes de exames mais precisos.

De acordo com advogado dos proprietários Diamantino Silva Filho, as vacas da Quilombo Empreendimentos e Participações foram vacinadas quatros vezes em um ano e teoricamente estariam imunes à febre.

O valor dos animais é alto. "Temos vacas que podem chegar a mais de R$ 2 milhões. São todas premiadas", disse o advogado. Por se tratar de gado premiado, o juiz decidiu ainda que caso o estado resolva fazer o abate terá que indenizar os proprietários em R$ 2 milhões por animal morto. Vale lembrar, que toda a verba prometida para indenização dos pecuaristas no em todo o Brasil é de R$ 16 milhões.

Aftosa no Paraná

Os primeiros casos de suspeita da doença no Paraná surgiram na sexta-feira (21). Ao todo, foram identificados quatro focos suspeitos. Dezenove animais, que participaram de uma feira em Londrina, no Norte, apresentaram sintomas da doença, como febre, salivação abundante e dificuldade para caminhar. O laudo sobre a suspeita de contaminação de aftosa deve sair ainda nesta semana.

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