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O juro do empréstimo pessoal começou a cair. Pesquisa feita pelo Procon-SP com 10 instituições financeiras do país mostra que a taxa caiu de 5,45% em novembro para 5,44% ao mês em dezembro, o equivalente a 88,87% ao ano. A redução é pequena, mas começou por grandes bancos. O Bradesco baixou sua taxa de 5,81% para 5,77% ao mês, uma queda de 0,69%, ou de 0,04 ponto percentual. No HSBC, a redução foi de 0,99% e o juro da modalidade passou de 5,04% para 4,99% ao mês.

Apenas a Caixa Econômica Federal (CEF), uma instituição pública, foi na contramão da iniciativa do Banco Central de reduzir o juro básico da economia. A taxa média da CEF subiu de 5,22% para 5,24% ao mês, com alta de 0,38%.

O juro mais alto cobrado em empréstimo pessoal entre os bancos pesquisados é o do Itaú, de 5,95% ao mês. O menor é o da Nossa Caixa, controlado pelo governo do estado de São Paulo, que cobra 4,25% ao mês.

No cheque especial a taxa média ficou em 8,3% ao mês, mesmo percentual do mês anterior, em função do arredondamento de casas decimais. Ao ano, a taxa equivale a 160,54%. A taxa média de novembro foi de 8,311% ao mês e neste mês foi de 8,307%, devido à queda da taxa do Bradesco. O banco baixou o juro mensal de 8,27% para 8,23%, o que representa queda de 0,48%.

A taxa mais alta do cheque especial é a do Itaú e do Santander/Banespa, de 8,5% ao mês. A menor é a da CEF, de 7,95%.

Os bancos que fizeram parte da pesquisa foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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