Os juros elevados, aliados à valorização do real frente ao dólar, afetaram o desempenho da indústria brasileira, cujas vendas recuaram em setembro passado, pelo terceiro mês consecutivo. A utilização da capacidade instalada também caiu, sobretudo pela maturação dos investimentos feitos no ano, o que, segundo a CNI, indica que poderá haver expansão em 2006 sem pressão inflacionária, preocupação já colocada pelo Banco Central.
Em setembro, as vendas reais dessazonalizadas da indústria recuaram 0,47% em relação ao mês anterior, acumulando no terceiro trimestre queda de 0,66%. A capacidade instalada, em setembro comparada com agosto, caiu de 81,9% para 80,1%, voltando ao menor índice desde de novembro de 2003, quando estava em 79,7%.
O lado positivo, avaliou a CNI, é que a massa salarial dos trabalhadores da indústria cresceu 0,43% em setembro, comparado com agosto. Com isso, espera-se que as vendas neste Natal cresçam em relação a 2004, mas não no mesmo ritmo.
- Esse Natal será bom, mas isso não significa que a economia esteja crescendo fortemente - afirmou o coordenador da unidade de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
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