A greve dos trabalhadores na indústria de móveis de Arapongas, iniciada anteontem, perdeu força ontem com a decisão da juíza do Trabalho Ana Paula Sefrine, que proibiu o bloqueio dos portões das fábricas, a pedido dos empresários do setor. A greve que ameaçava paralisar por completo o pólo moveleiro, o segundo maior do país, onde trabalham mais de 5 mil pessoas, foi deflagrada depois de um impasse na negociação salarial, que durou mais de três meses, como mostra reportagem da Gazeta do Povo.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Móveis reivindica 10% de reajuste salarial, enquanto o Sindicato da Indústria de Móveis de Arapongas (Sima) oferece 7%, pouco acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No dia 5, os salários do mês de julho foram pagos aos operários moveleiros com um acréscimo de 21%, correspondente a uma antecipação salarial de 7% dos meses de maio, junho e julho.
No segundo dia de greve, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Móveis, Manoel Francisco da Silva, garantiu que mais de mil funcionários continuavam parados. Já o diretor executivo do sindicato patronal, Silvio Luiz Pinetti, sustentou que a greve se resumia apenas à Indústria Niroflex.
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