O diretor do Departamento de Defesa de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jorge Caetano, informou nesta quarta-feira que o laudo do examefeito em propriedades suspeitas de foco da doença no Paraná vai sofrer um atraso porque o material colhido não foi suficiente.
O Paraná terá de coletar novas amostras dos bois suspeitos de estar com febre aftosa. As amostras enviadas para o laboratório de Belém não foram suficientes para determinar se os animais estão doentes ou não.
Os técnicos alegaram que o material não é suficiente para dar um diagnóstico preciso e dizem que, para saber se os animais estão doentes, serão necessárias novas amostras.
O laboratório informou também que vai tentar fazer os exames com um outro método e que o resultado pode sair em 48 horas. O problema é que nem todas as amostras podem ser submetidas a esse método.
Enquanto a confirmação não sai, as barreiras sanitárias e os prejuízos continuam.
A suspeita está fazendo com que muitos pecuaristas tentem adiantar a vacinação, mas a Secretaria da Agricultura pede que esperem até o dia 1º de novembro, quando começa a campanha de vacinação, que vai durar 20 dias.
A secretaria informou que ainda não foi notificada pelo laboratório, mas admite que as amostras podem ter sido insuficientes, porque as lesões do gado também estavam pequenas. A secretaria informou ainda que novas amostras estão seguindo todos os dias para o laboratório de Belém.
Novos focosJorge Caetano, diretor do Departamento de Defesa de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, confirmou a existência de mais um foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, elevando para o 11 os focos confirmados no estado. O novo foco foi detectado no assentamento Floresta Branca, no município de Eldorado.
Segundo ele, foram encontrados 24 animais doentes na propriedade e todos já foram sacrificados.
Veja em vídeo os prejuízos causados pela suspeita de febre aftosa no estado.
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