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Ao falar de política externa em discurso na cerimônia de formatura de novos diplomatas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil, com uma atuação marcante, fez com que a Organização Mundial do Comércio (OMC) deixasse de ser "um clube dos ricos" e comemorou o fato de muitos presidentes de esquerda terem sido eleitos na América Latina nos últimos tempos.

- Para nossa felicidade, muitos militantes de esquerda na década de 80 estão se transformando em governo - afirmou Lula, citando Venezuela e Uruguai.

Lula também defendeu a política de ajuda financeira a países da América Latina, através de empréstimos do BNDES, como os já feitos para a Bolívia e, como costuma fazer o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, citou o nome do mártir da independência da região.

- O que Simon Bolívar tentou fazer com a espada estamos fazendo com a política de financiamento do BNDES - afirmou o presidente lembrando o mártir considerado o libertador da América do domínio espanhol.

O presidente disse que enfrentou muitas pressões quando se dispôs a realizar a Cúpula América do Sul-Países Árabes, mas afirmou que não estava escrito em nenhum lugar, nem na Bíblia, que não se poderia ter relações com o Oriente Médio. Lula disse ainda que é preciso tratar com carinho a relação com os Estados Unidos e a União Européia e avisou que o Brasil pensa em adotar salvaguardas para proteger os produtos brasileiros dos chineses.

- É com essa altivez, com cabeça erguida, que vamos vencer na vida - disse Lula, defendendo suas viagens ao exterior e os investimentos para ampliar o número de embaixadas.

Antes da formatura, Lula entregou medalhas a várias autoridades, entre elas o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, que aproveitou a fila de cumprimentos para conversar rapidamente com o presidente.

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