Em entrevista depois de participar da Oitava Cúpula Brasil-Portugal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que não faltou dinheiro para o Ministério da Agricultura fiscalizar a aplicação das políticas de combate à febre aftosa no país e que o governo vai apurar até o fim o caso do Mato Grosso do Sul. Lula explicou ao primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, que o foco era localizado e espera sua ajuda dentro da União Européia. O primeiro-ministro disse que ficou satisfeito com as explicações do presidente e afirmou que vai retransmiti-las à União Européia, da qual Portugal tem a presidência-executiva.
Enfático, Lula disse que o Brasil não é qualquer um quando se fala em produção de carne e que a irresponsabilidade de alguém não pode afetar a todos. Apesar de garantir que o caso será invesigado até o fim, Lula disse que não quer fazer prejulgamento dos responsáveis, sem citar as suspeitas de que o foco pode ter tido origem num assentamento do Movimento dos Sem Terra (MST) ou de animais contrabandeados do Paraguai.
- Antes de acusar queremos apurar para dar um veredicto oficial ao país e ao mundo. Queremos mostrar para a União Européia e o mundo que tomamos todas as providências e fizemos aquilo que precisava ser feito. O Brasil não é qualquer um na produção de carne, é o primeiro, é o principal. O Brasil tem mais gado do que pessoas porque tem 200 milhões de cabeças - disse Lula.
Ao garantir que não faltou recursos para fiscalização, Lula disse que o primeiro responsável pela saúde do rebanho é o proprietário porque é ele quem ganha pela atividade.
- Quando alguém age com irresponsabilidade quem paga é quem agiu com responsabilidade - disse o presidente.
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