A Marinha do Brasil lançou o primeiro edital de concurso público de 2016 para admissão às escolas de aprendizes-marinheiros, com oferta de 1.340 vagas de ensino médio. As inscrições podem ser feitas até 28 de março no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br. Para participar, os interessados devem ser do sexo masculino, solteiro, ter entre 18 e menos de 22 anos no dia 1º de janeiro de 2017 e ter o ensino médio completo no ato da matrícula.
É preciso preencher o formulário no site, imprimir o boleto referente à taxa de R$ 20 e efetuar o pagamento em qualquer agência bancária. Quem preferir, poderá inscrever-se presencialmente nas Organizações Militares da Marinha, nos dias úteis, das 8 às 16 horas.
No ato da inscrição para o concurso, o candidato deverá escolher uma entre três áreas para se especializar: apoio, eletroeletrônica ou mecânica. De acordo com a classificação no concurso, a opção escolhida será seguida.
Etapas do concurso
O concurso será feito por meio de provas objetivas com 50 questões de Ciências (Física e Química; 20), Matemática (10) e Português (10). As outras etapas são as verificações de dados biográficos, de documentos, a inspeção de saúde, o teste de aptidão física (natação e corrida), a avaliação psicológica e o curso de formação.
O curso de formação será realizado em duas etapas nas Escolas de Aprendizes Marinheiros de Florianópolis, de Fortaleza, de Recife e de Vila Velha (ES) ao longo de 48 semanas. A primeira fase é a formação militar-naval, como Aprendiz-Marinheiro, e a segunda, já como grumete, o aluno fará especialização inicial em uma das três áreas escolhidas na inscrição. Durante esse tempo, o aluno recebe uma bolsa-auxílio de R$ 790.
Ao terminar o curso com aproveitamento, será nomeado Marinheiro e incorporado ao Corpo de Praças da Armada, permanecendo três anos nessa graduação. No terceiro ano, o militar fará o curso de especialização com duração de um ano e será nomeado cabo, recebendo diploma de formação técnica dentro da área escolhida, reconhecida pelo MEC, com remuneração de cerca de R$ 2.500.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura