O mercado manteve a estimativa de inflação para 2005, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador usado no sistema de metas do governo, em 5,31%, segundo pesquisa semanal do Banco Central (BC) com cerca de cem instituições financeiras. A meta ajustada pelo BC para este ano é de 5,1%. Para o ano que vem, o prognóstico dos economistas dos bancos também foi mantido: 4,60%. Para os próximos 12 meses, a expectativa para o IPCA caiu: de 4,71%, há uma semana, para 4,66%, hoje.
O impacto do aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras no mês passado sobre a inflação tem levado a um pequeno ajuste nas previsões dos analistas de mercado para o IPCA do mês de outubro. O prognóstico subiu de 0,53%, há uma semana, para 0,56% na pesquisa divulgada nesta segunda-feira. Para novembro, porém, a estimativa caiu ligeiramente: de 0,38%, há uma semana, para 0,37%, hoje.
O mercado ainda aposta em mais dois cortes em meio ponto percentual cada na taxa básica de juros da economia, a Selic, mantendo a projeção de juros em 18,00% ao ano em dezembro. Para novembro, a expectativa é de Selic em 18,5%. Já para o ano que vem, a estimativa para a taxa que serve de referência para os juros do país subiu ligeiramente: de 15,88% para 16%.O prognóstico para o superávit da balança comercial ( a diferença entre exportações e importações) neste ano e em 2006 também se mantiveram as mesmas de uma semana para cá: saldo comercial de US$ 42 bilhões em 2005 e US$ 35, 01bilhões ano que vem.
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