O relatório Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, mostra que o mercado reduziu sua projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2005 pela 14ª semana seguida e baixou a previsão para 2006 pela segunda vez consecutiva.
A previsão para este ano caiu de 5,40% para 5,34%, aproximando ainda mais a média das previsões do centro da meta ajustada estabelecida pelo Banco Central (BC), de 5,1%. A estimativa para a alta dos preços administrados permaneceu em 6,8%.
Para 2006, o mercado prevê um IPCA de 4,96%, contra 4,98% da semana anterior. A previsão para os preços administrados baixou de 5,4% para 5%.
As estimativas da média das instituições financeiras consultadas para a inflação nos próximos 12 meses recuaram para 4,89%, contra 4,93% da pesquisa da semana anterior.
JUROS - A média das instituições financeiras continua esperando corte de meio ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Copom, em 13 e 14 de setembro, o que levaria a taxa de 19,75% ao ano para 19,25%.
O mercado prevê que a Selic encerrará 2005 em 18%, a mesma previsão da semana anterior. Para 2006, a previsão média da taxa foi revista para baixo, de 15,75% para 15,50% ao ano.
CÂMBIO - As expectativas para a taxa de câmbio no final de 2005 e de 2006 mantiveram-se em R$ 2,50 e R$ 2,70, respectivamente.
BALANÇA - A previsão para o superávit da balança comercial em 2005 subiu de US$ 39,5 bilhões para US$ 40 bilhões. Para 2006, avançou de US$ 33 bilhões para US$ 33,5 bilhões.
PIB - As previsões para o avanço do Produto Interno Bruto em 2005 e 2006 continuaram em 3% e 3,5%, respectivamente.
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