Ao contrário dos anos anteriores, a colheita da próxima safra não vai ser feita com máquinas novas. A previsão é que as vendas atinjam apenas 65% do total vendido no ano passado.
Com a quebra da última safra e o valor do dólar em baixa, o que está evitando demissões nas lojas é a oficina mecânica.Com pouco dinheiro, os agricultores estão preferindo reformar tratores e colheitadeiras, que fez com que o maior movimento deste ano fosse registrado no setor de peças.
Em 1998 e 1999, as vendas eram de 24 mil máquinas por ano. Com a entrada do moderfrota, um programa de crédito do Governo Federal para renovação da frota agrícola, o número no ano seguinte passou para 31 mil, chegando a vender 42,5 mil em 2002. No dois anos seguintes o patamar foi de 37 mil e a previsão para esse ano é de 24 mil máquinas.
Sem poder investir em máquinas novas, alguns agricultores estão apostando no aluguel de equipamentos para garantir a próxima safra.
