O mercado financeiro passou a registrar números negativos no final da manhã desta terça-feira, corrigindo ganhos dos últimos dias. Às 12h05m, o dólar passava a subir 0,68% e era negociado por R$ 2,345 na compra e R$ 2,347 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, tinha baixa de 0,77% e marcava 26.164 pontos, com R$ 436,2 milhões em negócios. Também o risco-país mudou de sinal e subia 0,75%, aos 398 pontos centesimais.

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O desempenho negativo do mercado americano é uma das principais influências para o mercado interno. Números negativos da economia local, com resultados corporativos aquém do previsto, derrubam o índice Dow Jones (-0,67%) e o Nasdaq (-0,91%).

- A Bovespa puxou bastante na abertura, mas não havia razão para isso. Uma realização de lucros era esperada e, diante do desempenho fraco do mercado americano, foi inevitável. A crise política volta à cena nesta terça-feira, o que aumenta a cautela do investidor - disse Luiz Roberto Monteiro, consultor de investimentos da corretora Souza Barros.

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Entre as 55 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Comgás PNA (+1,99%) e Tele Leste Celular PN (+1,18%). As quedas mais significativas do índice são de Caemi PN (-1,47%) e Petrobras PN (-1,26%).

No câmbio, o dólar acompanha também a tendência externa de valorização, além de mostrar menor fluxo de recursos externos. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic passam a exibir leve alta, mas sem alterar as apostas para o Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira.