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Pós-Graduação

Mestres ganham seis novas opções de doutorado no PR

Três universidades do Paraná inauguram, no próximo ano, seis novos cursos de doutorado, nas áreas de ciências exatas, jurídicas e da saúde. A abertura foi autorizada pelo Conselho Técnico Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Este ano, foram aprovados 174 projetos, entre as 423 propostas apresentadas por várias instituições do país. No Paraná, 15 cursos de pós-graduação (nove mestrados) foram liberados no total. O anúncio foi feito na última segunda-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães.

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) teve o maior número de doutorados autorizados e oferecerá três cursos: Direito, Engenharia Mecânica e Odontologia. Com estes, a instituição soma um total de quatro doutorados. Eles se acrescentam ao curso de Ciências da Saúde. Por enquanto, o doutorado em Direito é um dos únicos dois cursos com data de inscrição divulgada, de 17 a 31 de outubro. Ele será dirigido pela professora Cláudia Maria Barbosa. A área de concentração será Direito em Economia Social. "Serão duas linhas de pesquisas: Direitos Sócioambientais e Fundamentos Jurídicos da Atividade Econômica", explica a professora. A PUC-PR oferece seis vagas para este curso. As inscrições serão realizadas entre 17 e 31 de outubro.

O curso de Engenharia Mecânica terá como áreas de concentração Mecânica de Sólidos e Engenharia e Ciências Térmicas. Serão oferecidas sete vagas. A abertura está sendo bastante comemorada pelo professor responsável pelo curso, João Elias Abdala Filho. "Para nós, foi um progresso muito grande em seis anos e meio de mestrado", diz. O doutorado em Odontologia, com 11 vagas inicialmente, terá duas áreas de concentração na primeira turma, em Dentística e em Estomatologia (que estuda doenças como da boca e garganta). Para a segunda turma, onde serão abertas mais vagas, entram as áreas de Ortodontia, Saúde Coletiva, Periodontia, Endodontia e Radiologia. A direção será do professor Sérgio Vieira. "O curso foi autorizado sem nenhuma observação. O objetivo é que na próxima avaliação ganhe nota 5", comenta o professor, se referindo ao conceito 4 atribuído pelo Capes ao curso.

Outros dois cursos serão ministrados por profissionais da área de ciências exatas da Universidade Federal do Paraná (UFPR): Engenharia Mecânica e Geografia. No primeiro, a área de concentração será a própria Engenharia Mecânica. A linhas de pesquisa serão duas: Engenharia de Superfícies e Fabricação e Engenharia Térmica e Insdustrial. Serão duas vagas para cada um dos 10 professores. As inscrições começam em outubro. O curso será coordenado pela professora Ana Sofia D´Oliveira. Segundo ela, "é a certificação da capacitação dos professores para processos científicos e tecnológicos inovadores".

O doutorado em Geografia será coordenado pelo professor Francisco Mendonça, com uma área de concentração, em Espaço, Sociedade e Ambiente. As linhas de pesquisa serão quatro: Análise Ambiental de Bacias Hidrográficas, Dinâmica de Paisagem, Produção e Transformação do Espaço Urbano-Regional, e Percepção e Cultura no Brasil. Para Mendonça, a liberação deste curso "siginifica que o Ministério da Educação reconheceu a qualidade da nossa equipe nesses sete anos de produção", avalia. As inscrições começaram dia 19 e terminam em 14 de outubro, e começará com um mínimo de sete vagas.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Noroeste, entrará o ano de 2006 com o novo doutorado em Ciências Farmacêuticas, somando nove opções. As áreas de concentração serão em Produtos Naturais e Sintéticos Biológicos Ativos (como os compostos fitoterápicos). As inscrições devem começar em dezembro. "Uma reunião ainda definirá a quantidade de vagas, calendário de inscrições e o critério de seleção", explica o professor Celso Vataro Nakamura, responsável pelo curso.

Todos esses doutorados abertos no Paraná tiveram conceito 4 da Capes. Para ser autorizado, o conceito do curso deve ficar entre 3 e 5 (nível nacional) ou 6 e 7 (nível internacional - com programa de intercâmbio, por exemplo). "A liberação desses novos cursos ajuda bastante o desenvolvimento em pesquisa e capitação de recursos, e na formação de seres humanos. Estamos formando novos mestres e doutores e isso é muito bom", comemora a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, professora Alice Murakami.

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