A Microsoft começou nesta terça-feira a colocar em prática um controvertido programa antipirataria que exige, por parte dos usuários, a demonstração de que os programas da empresa utilizados são originais. Só após essa comprovação, é que a atualização pela internet é autorizada pela Microsoft.
A companhia batizou o sistema com o nome de "Windows Genuine Advantage", cujo objetivo é dificultar a utilização de cópias ilegais de seus programas.
A Microsoft estima em bilhões de dólares as perdas econômicas anuais pela utilização indevida de milhões de cópias piratas de seus programas mais populares, como o sistema operacional Windows XP.
O sistema "Windows Genuine Advantage" (WGA) consiste na instalação de um pequeno programa que conecta o computador com a Microsoft e permite a liberação das freqüentes atualizações dos programas da empresa. Somente as atualizações de segurança estão fora do sistema WGA. Desde que foi colocada em marcha a versão de provas do sistema, mais de 40 milhões de usuários se registraram.
O sistema está sendo criticado por grupos que defendem uma maior privacidade do conteúdo dos computadores. A apreensão é de que o WGA se aproprie de informações pessoais que possam ser enviadas à Microsoft. A companhia negou interesse nesse tipo de informação e reiterou que o sistema mantém o anonimato dos computadores nos quais se encontra instalado.
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