O Ministério da Saúde acompanha o trabalho da prefeitura do Rio de Janeiro na investigação de três casos suspeitos de febre maculosa brasileira, doença fatal transmitida por carrapato, e decidirá nos próximos dias se envia uma equipe para auxiliar no trabalho. A informação foi dada pelo diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Expedito Luna.
- A secretaria municipal de Saúde já está envolvida. Estamos acompanhando. Neste fim de semana vamos decidir se enviamos uma equipe - afirmou Luna.
Os três casos surgidos no Rio ainda dependem de confirmação por exame laboratorial. A febre maculosa é uma infecção causada pela bactéria Rickettisia rickettsii e transmitida por carrapato. Provoca febre aguda, dor de cabeça e manchas no corpo. Luna disse que todos os estados do Sudeste - Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo - já apresentaram casos da doença. Segundo ele, o número de infectados tem aumentado no país, ao mesmo tempo em que melhorou a capacidade da rede de saúde de diagnosticar a febre maculosa e avisar as secretarias de Saúde.
Luna destacou que há tratamento para a doença e que as chances de cura aumentam quanto mais cedo o problema for identificado.
- É um quadro grave que, se não tratado, pode evoluir para a morte.
De acordo com o diretor, a febre maculosa brasileira é típica das zonas rurais e está associada a atividades realizadas no campo, como agricultura e turismo ecológico.
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