Ao falar da greve dos funcionários do INSS, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira que ficou surpreso na reunião realizada terça-feira com os funcionários, que quiseram discutir, em primeiro lugar, os reajustes dos ministérios da Saúde e do Trabalho.
- Evidentemente, isso não tem nada a ver com o INSS. Nós dissemos na mesa que não aceitamos discutir saúde. Estamos discutindo a questão do INSS. Eles, então, não quiseram continuar a discussão. Se for para discutir o INSS, nós topamos. Se não, não tem - afirmou.
O ministro disse que o governo está lidando com a greve da maneira que acha adequado e que já cortou o ponto de 5.200 grevistas.
- Alguns entraram na Justiça com liminar, mas já derrubamos várias delas. Vamos cortar o ponto de quem não está trabalhando. Mas isso não impede que continuemos a dialogar - disse Bernardo.
O ministro disse ainda que acha muito difícil que o governo encampe a proposta de desvincular o reajuste dos benefícios do INSS do salário-mínimo:
- Tem gente que acha que isso faz sentido, mas a gente acha que não faz sentido nenhum. Não tem a menor viabilidade.
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