O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, garantiu nesta quinta-feira que o salário-mínimo ficará acima dos R$ 321 previstos na proposta de orçamento de 2006, enviada, nesta quarta-feira, ao Congresso. Pela proposta, o piso teria um aumento de apenas 6,97%, saindo de R$ 300 para R$ 321. Ele afirmou que vai sugerir um novo valor do mínimo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que combine decisão política e que caiba no orçamento.
- Esse valor não será mantido. Certamente, vamos construir uma opinião de governo, como aconteceu neste ano. Essa decisão passa por uma definição política combinada com um remanejamento na peça orçamentária - afirmou o ministro, que não quis, no entanto, fazer uma estimativa sobre qual seria o aumento ideal para o salário-mínimo.
Marinho acrescentou que o assunto já vem sendo discutido por uma comissão, formada por representantes do governo, dos trabalhadores, empregadores e aposentados. O ministro disse ainda que é contrário a qualquer idéia de desvincular o piso dos benefícios previdenciários, destacando que os benefícios da Previdência Social movimentam a economia nos municípios pobres e são mais importantes que os repasses constitucionais.
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