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A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que estava no Brasil desde segunda-feira deixa o país nesta sexta depois de elogios à política econômica do governo, ao sistema cambial adotado e ao combate à inflação. O chefe da missão, Charles Collyns, diz ver espaço para que o Banco Central reduza os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, já que a inflação está sob controle e convergindo para a meta.

- Acho que agora há espaço para que o BC comece a reduzir os juros. A inflação está sob controle e convergindo para os objetivos - disse.

O BC persegue uma meta ajustada de 5,1%. Segundo Collyns, o BC já demonstrou aos mercados a determinação em baixar a inflação.

A Missão concluiu seus trabalhos depois de uma reunião nesta sexta-feira com o Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, e o secretário de Assuntos Internacionais, Luis Pereira. Durante a semana, o grupo se reuniu com técnicos dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Previdência.

Collyns respaldou o discurso feito nessa quinta por Palocci, que defendeu a não interferência do governo no câmbio. O chefe da missão do FMI diz considerar apropriado que o governo mantenha a política de câmbio flutuante e aproveite os bons momentos para recompor as reservas.

- É apropriado que o governo continue perseguindo sua política de câmbio flexível, enquanto aproveita a oportunidade para recompor as reservas - disse.

Ele também elogiou o desempenho da economia desde o ano passado e a perspectiva de ela continuar indo bem. A equipe está voltando a Washington e afirmou que levará à diretoria do Fundo uma avaliação do país bastante favorável.

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