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Em meio a diversas polêmicas e possibilidades, a nova determinação do MEC para a divulgação na internet das dissertações e teses, pode gerar dividendos ainda mais positivos. Para o pró-reitor da UFPR, a iniciativa pode incentivar a atualização do setor produtivo brasileiro. "No Brasil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas 23% das empresas investem em inovações. Este é um número muito pequeno, que pode ser otimizado caso haja um trabalho entre as universidades, os seus estudantes que produzem conhecimento, e os meios produtivos", conta Nivaldo Rizzi.

Outra sugestão é feita pelo professor Luiz Hamilton Berton, da UnicenP. "Esse problema da proteção do direito autoral poderia ser resolvido com a criação de uma espécie de ‘patente provisória’ por parte da Capes e do Ministério de Ciência e Tecnologia, na qual o aluno poderia divulgar o seu trabalho e ter algum respaldo até que o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) aprovasse o pedido da patente", conclui.

Em instituições nas quais os cursos de pós "Strictu Sensu" já são mais antigos, a recuperação de conteúdos anteriores à regulamentação prevista pelo MEC é uma tendência, ainda que não haja previsão de prazo. "Estamos recuperando os trabalhos produzidos em 2001 e 2002. Porém, a dificuldade que existe é entrar em contato com alguns estudantes", exemplifica Elizabeth Brunini, pró-reitora da UTP.

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