O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a prorrogação, por seis meses, da investigação internacional sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik al-Hariri e acusou a Síria de não cooperar amplamente com o inquérito.
Um dia depois de um desentendimento entre a Rússia e potências ocidentais sobre como caracterizar as ações da Síria, o conselho, formado por 15 países, expressou "preocupação extrema" com o fato de Damasco ainda não ter fornecido aos investigadores da ONU "cooperação completa e incondicional".
O prazo da investigação da morte de Hariri, vítima de um caminhão-bomba detonado no centro de Beirute em 14 de fevereiro, expiraria na madrugada desta sexta-feira. A resolução, apresentada pela França e apoiada pelos Estados Unidos e a Grã-Bretanha, amplia o prazo para 15 de junho.