Entra ano, sai ano e os celulares invadem as datas comemorativas. O fenômeno de presentear parentes, namorados e amigos com telefones móveis ocorre há pelo menos quatro anos no Brasil. No Natal de 2005, no entanto, o aparelho pode deixar de encabeçar a lista dos eletrônicos preferidos pelos consumidores. De acordo com o site de pesquisa de preços BuscaPé (www.buscape.com.br), o maior da América Latina, neste ano, os destaques das vendas on-line ficam com as câmeras digitais, os DVD players, os tocadores de MP3 e, é claro, os celulares. "A procura por tocadores de música digital aumentou 49% enquanto os preços caíram 11%", divulga a empresa.
Acontece que comprar um celular é mais difícil e exige mais cuidados do que adquirir outros aparelhos da era digital. Além de prestar atenção na marca do aparelho, nas especificações técnicas, na garantia e em uma ou outra necessidade (como o desejo de ter um telefone com câmera embutida), o cliente deve escolher a operadora que lhe oferecerá o serviço. E é nessa hora que o usuário pode ficar perdido tamanha é a profusão de promoções e pacotes especiais oferecidos pelas companhias de telefonia móvel.
Essa avalanche de campanhas publicitárias e seus "asteriscos", ou exceções às promoções, talvez seja ela mesma um dos motivos para a baixa rotatividade de clientes entre as operadoras no país estimada em cerca de 2% ao mês pela consultoria especializada Teleco. A outra razão, mais forte, é a questão da mudança de número. "A portabilidade numérica, que inexiste no Brasil, poderia aumentar a rotatividade de usuários entre companhias telefônicas", afirma José Barbosa Mello, diretor da Teleco.
Enquanto a portabilidade não é possível, resta aos usuários um minucioso estudo das propagandas de operadoras.
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