O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, defendeu nesta terça-feira metas macroeconômicas de longo prazo e disse que está estudando alternativas junto com o Planejamento para ampliar o equilíbrio fiscal brasileiro. Palocci disse que a idéia é estabelecer metas de redução de custeio, de dez a quinze anos, para diminuir o gasto corrente primário e a carga tributária, além de aumentar os investimentos e a poupança.
Palocci diz que reformas implementadas pelo Brasil - como a redução dos impostos para bens de capital e consumo popular, mecanismos para facilitar o agronegócio e a nova Lei Falências - estão reduzindo o custo do capital para investidor.
O ministro afirmou que o Brasil está atraindo cada vez mais investimentos. Segundo ele, o país vai continuar nessa trajetória, mas um conjunto de situações, como a questão tributária, vai influenciar a decisão de investimento. Palocci também disse que o Ministério da Fazenda está se esforçando para reeditar a MP 252, a chamada "MP do Bem", na MP 255. Entre as medidas estudadas estão o fim da cobrança do PIS/Confins para as exportações.
- Estamos eliminado este custo-Brasil - disse.
Um segundo aspecto importante, na opinião do ministro, é o conjunto de normas relativas à inovação tecnológica. Palocci informou que a suspensão do PIS/Confins para o setor de informática, que em quatro meses aumentou a formalização do setor, está entre as medidas de impacto para atrair novos investimentos.
O ministro participou do seminário "Conferência Internacional da OCDE - Investimento para o Desenvolvimento - Fazendo Acontecer", na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião