A Petrobras não deverá fazer novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel nos próximos meses, a menos que "haja fatores extraordinários, como novos furacões nos Estados Unidos". A afirmação é do gerente-executivo de Relações com Investidores da empresa, Raul Campos. Segundo ele, a Petrobras alinhou seus preços com o mercado internacional ao elevar em 10% o valor da gasolina e 12% o do diesel na última sexta-feira.
- Para o momento, esse aumento foi suficiente - afirmou, dizendo que a estatal considerou um barril em torno de US$ 60 para definir o percentual da alta.
Campos rebateu as críticas do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, João Carlos de Luca, de que o aumento não havia sido suficiente para alinhar os preços da estatal com as cotações internacionais. Segundo ele, "alguns analistas consideraram o reajuste suficiente e outros não".
Como a Petrobras atua em diversos segmentos, como exploração, produção e refino, compensa a redução de sua margem na área de processamento de óleo com o aumento de preços do petróleo cru.
- O nosso preço médio de realização (de venda do petróleo cru) aumentou 50% do segundo trimestre de 2004 para o segundo trimestre deste ano. Com a alta das cotações nos últimos dias, esse aumento está chegando a 55%. Estamos com um preço médio de realização de US$ 60, que é muito próximo do que estamos vendo aí (no mercado) - disse.
Campos também contou que a Petrobras tem seis plataformas operando no Golfo do México, mas que nenhuma delas foi afetada com a passagem do furacão Katrina pela região.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano