A Petrobras, em parceria com a britânica BG, fez um lance recorde no segundo dia da Sétima Rodada de R$ 160,165 milhões pelo bloco S-M-508, localizado em águas profundas da Bacia de Santos, cujo valor mínimo era de R$ 3,2 milhões. O bloco está localizado muito próximo da megadescoberta de Mexilhão feita pela estatal no bloco BS-400, cuja estimativa de reserva é superior a 400 milhões de metros cúbicos de gás.
De acordo com Francisco Nepomuceno, gerente-executivo de Exploração e Produção da Petrobras, o S-M-508, esta é uma área de camada pré-sal, como o BM-S-10, onde a estatal está perfurando o poço mais profundo do Brasil.
Já o S-M-405, adquirido pela Petrobras num consórcio com a BG Energy, é, segundo Nepomuceno, uma extensão do Campo de Cedro, ao lado do Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos.
A estatal e a BG disputaram com o consórcio Newfield (50%)/ Amerada Hess (50%), cuja proposta foi de R$ 36.203.200.
Em consórcio com a BG (20%) e a Repsol (20%), a Petrobras (60%) levou o bloco S-M-623, por R$ 26,150 milhões. Em outra composição com a Repsol (40%) a estatal ganhou o bloco S-M-619, por R$ 13,250 milhões.
Sozinha, a Petrobras ficou ainda com o bloco S-M-405, pelo qual pagou R$ 53,4 milhões. A Shell adquiriu mais um bloco, o S-M- 518, por R$ 3,217 milhões. Já a Repsol ficou com o S-M-506, por R$ 6.666.666.
A bacia de Santos, que analistas esperavam ser uma das mais disputadas do leilão, teve apenas oito ofertas. Ao todo foram oferecidos 13 blocos, mas somente seis foram vendidos.
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