O Produto Interno Bruto (PIB) do país chegou a R$ 480,4 bilhões no segundo trimestre do ano, acima dos R$ 395,7 bilhões no primeiro trimestre e dos R$ 435,5 bilhões no segundo trimestre do ano passado. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Dos R$ 480,4 bilhões no segundo trimestre, R$ 429,15 bilhões referem-se a Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 51,25 bilhões a Impostos sobre Produtos. Dentre os componentes do Valor Adicionado, a Agropecuária atingiu R$ 42,45 bilhões; a Indústria, R$ 170, 08 bilhões; e os Serviços, R$ 238,99 bilhões.

Entre os componentes da demanda, no mesmo período, o Consumo das Famílias totalizou R$ 263,01 bilhões; o Consumo do Governo, R$ 86,67 bilhões; e a Formação Bruta de Capital Fixo, R$ 95,59 bilhões. A Balança de Bens e Serviços ficou superavitária em R$ 20,90 bilhões (R$ 81,25 bilhões de exportações e R$ 60,35 bilhões de importações), e a Variação de Estoques foi de R$ 14,2 bilhões.

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Capacidade de Financiamento - No resultado acumulado do primeiro semestre, a capacidade de financiamento da economia nacional alcançou R$ 13,1 bilhões, contra R$ 14,8 bilhões no mesmo período de 2004. Já no segundo trimestre de 2005, a capacidade de financiamento ficou em R$ 5,9 bilhões, o que representa uma redução de R$ 3,7 bilhões na comparação com o segundo trimestre do ano passado (R$ 9,6 bilhões). As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda deveu-se, sobretudo, à diminuição do saldo externo corrente (R$ 3,6 bilhões), provocada pela redução do saldo externo de Bens e Serviços, que passou de um superávit de R$ 23,4 bilhões, no segundo trimestre de 2004, para R$ 20,9 bilhões no mesmo período deste ano.

Já a Renda Nacional Bruta alcançou R$ 887,3 bilhões no primeiro semestre; e a Poupança Bruta, R$ 213,2 bilhões. No segundo trimestre de 2005, a Renda atingiu R$ 462,8 bilhões, contra R$ 418,5 bilhões no igual período de 2004. Nessa mesma base de comparação, a Poupança ficou em R$ 115,2 bilhões em 2005, representando um aumento de R$ 6,2 bilhões em relação ao segundo trimestre de 2004 (R$ 109,0 bilhões).

Captação - No segundo trimestre de 2005, a economia nacional totalizou uma captação líquida positiva de R$ 5,7 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. No mesmo período de 2004, a captação havia sido negativa de R$ 16,5 bilhões. Com relação às aplicações em ativos, o valor passou de R$ 7,5 bilhões negativos no segundo trimestre de 2004 para R$ 12,2 bilhões positivos no mesmo período deste ano.

A captação líquida positiva de R$ 5,7 bilhões deveu-se principalmente à queda das amortizações de títulos, Títulos exceto Ações, e ao aumento da captação através de Ações e Outras Participações de Capital, em relação ao segundo trimestre de 2004.

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Para o resultado referente às variações ativas, contribuíram o crescimento das aplicações em títulos exceto ações de longo prazo (de R$ 7,9 bilhões em 2004 para R$ 28 bilhões em 2005), e o incremento das aplicações em Ações e Outras Participações de Capital.