Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, depois de atingirem recorde histórico de US$ 64,27 no pregão eletrônico antes do início da sessão regular de negociações. O movimento de queda foi provocado pela venda de contratos de investidores que pretendiam embolsar os lucros obtidos com as altas registradas nos últimos dias.
Em Nova York, os contratos futuros do WTI recuaram US$ 0,87, para US$ 63,07. Em Londres, o Brent fechou cotado a US$ 61,98, com queda de US$ 0,72.
A realização de lucros ocorreu depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirmou que a oferta de petróleo cru mundial já era superior à demanda.
- Esses volumes extras levaram o abastecimento global a exceder a demanda nos últimos dois anos, permitindo que os estoques continuem crescendo na comparação com a média dos últimos cinco anos - disse o presidente do cartel, xeque Ahmad al-Fahd al-Sabah, do Kuwait, por meio de uma nota divulgada pela agência de notícias da Opep.
O governo americano também anunciou nesta terça-feira um relatório com uma previsão de estoques de destilados maiores na Costa Leste neste inverno, apesar da forte demanda.
Operadores de mercado, no entanto, ainda se mostravam preocupados com a situação da segurança na Arábia Saudita e com tensões no Irã. Além disso, problemas em refinarias dos Estados Unidos suscitavam o receio de queda nos estoques.
- O mercado já deu seu veredicto. Os preços ficarão acima de US$ 60 por muito tempo - disse Kevin Norrish, do Barclays Capital.
A embaixada dos Estados Unidos na Arábia Saudita ficou fechada pelo segundo dia seguido depois de ameaças de ataques terroristas.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”