Por causa da sessão da Câmara que rejeitou a cassação do deputado Sandro Mabel, foi fechado acordo na noite desta quarta-feira que adiou para a manhã de quinta-feira a sessão do Congresso em que será lido o requerimento para prorrogação da CPI dos Correios até 11 de abril. Segundo o líder do PFL, senador Agripino Maia (RN), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assumiu compromisso de só convocar sessão do Senado depois da reunião conjunta de deputados e senadores, marcada para as 9h.
- Se o requerimento não for lido, as relações entre governo e oposição azedam de vez. O governo tem interesse nessa sessão, para votar créditos suplementares. E acertamos que os vetos ficam de fora - disse Agripino.
Até a noite, a prorrogação da CPI contava com o apoio de 32 senadores e 205 deputados. O temor da oposição era de que o governo passasse a noite trabalhando para retirar assinaturas. O saldo do final do dia foi o seguinte: 16 novas assinaturas de deputados e dois de senadores, e a retirada de três deputados. Ou seja, saldo negativo para o governo. São necessárias assinaturas de 171 deputados e 27 senadores para apresentar o requerimento. Basta ser lido em sessão plenária, sem necessidade de votação.