Todas as empresas (pelo menos as organizadas) possuem diversas normas e estatutos. Muitas delas são formalizadas em manuais e livros, enquanto outras são arraigadas à sua cultura e funcionam mesmo sem estarem escritas, pois são transmitidas oralmente, de pessoa para pessoa.
Assim, desde que as organizações foram criadas, foram estabelecidas as regras de seu funcionamento, que podem ser semelhantes, de empresa para empresa, ou serem completamente diferentes. No entanto, o ponto comum de todas as corporações é o número de normas fixas, que não podem ser alteradas em hipótese alguma. Um exemplo destas regras é o trabalho do Departamento Financeiro, que deve ter formalizado os procedimentos de cobrança e o sistema de pagamentos realizados.
Porém, muitas das regras fixadas pelas empresas são burocráticas e não têm a função de organizar ou de otimizar os processos. Um grande número de normas, ainda, atrapalha o desempenho dos colaboradores e dificulta os resultados positivos.
Certa vez, conheci uma profissional que perdeu seu emprego devido a uma regra. Juliana havia ingressado em uma grande empresa, no Departamento de Marketing. Ela estava ainda em seu período de experiência quando se deparou com um impasse: seguir ou não uma regra? Seu chefe estava envolvido em uma grande feira de eventos, que iria divulgar os produtos da empresa. Juliana havia sido chamada para auxiliar nas atividades do setor, bem como servir de suporte para as atividades relacionadas à área. Então, com a feira sendo realizada em outra cidade, o chefe de Juliana precisou ausentar-se da empresa, para acompanhar a montagem do estande e a chegada dos produtos. Juliana ficou na organização, responsável por finalizar as outras tarefas pendentes do Departamento.
No entanto, seu chefe esqueceu-se de avisá-la sobre um material gráfico, que já havia sido enviado para a gráfica, mas não tinha o orçamento aprovado.
Assim, quando Juliana foi questionada pela gráfica, quanto à aprovação do orçamento, ela titubeou, pois uma das regras da empresa era a de que ela não poderia aprovar orçamentos. Somente os gerentes de área tinham a autonomia para autorizar despesas. Ela, então, tentou ligar para o chefe, que estava com o celular desligado. Tentou localizá-lo de todas as formas, mas foi em vão e o prazo que a gráfica havia lhe dado para a aprovação do material era curto, de somente duas horas. Pois, com a urgência do material solicitado, que deveria ser impresso e enviado para a feira a tempo de ser distribuído na abertura do evento, a gráfica precisava da autorização o quanto antes.
Mas Juliana não conseguiu localizar o chefe e não tinha a quem recorrer, uma vez que os departamentos da empresa eram independentes e não costumavam interagir. Segundo a cultura da organização, cada setor era responsável por algo e não costuma solicitar ajuda para os demais.
Assim, ela sentindo-se pressionada, precisou tomar uma decisão e, para seu azar, não foi a acertada. Ela decidiu seguir a regra estabelecida pela empresa e não autorizou a impressão do material.
Então, após o término da feira, seu chefe retornou e quis responsabilizá-la por não ter tido a capacidade de assumir riscos e de tomar uma decisão crucial para o Departamento. Sem a sua atitude, a participação na feira não foi positiva e a falta de objetividade de Juliana causou um prejuízo enorme para a organização.
Com isso, seu destino havia sido selado e não adiantou ela argumentar que havia seguido a regra da empresa. "As regras", disse-lhe o chefe, "são feitas para serem quebradas, se houver uma justificativa para isso".
Brinquedotecas municipais: promoção de cultura e lazer
Brincadeiras, cantigas de rodas, teatro de bonecos, histórias e gincanas. Essas são algumas das atividades que serão realizadas pelas brinquedotecas públicas municipais do interior do estado do Ceará, em comemoração ao Dia das Crianças.
O Programa de Brinquedotecas Públicas Municipais já criou quatro espaços no Ceará e pretende implantar mais 16 novos locais até 2009. As brinquedotecas possuem um acervo de brinquedos, livros infantis e jogos para crianças e adolescentes, com o intuito de incentivar a criatividade. As brincadeiras são orientadas por educadores brinquedistas e profissionais especializados em pedagogia, educação infantil e artes cênicas.
O Programa é resultado de uma parceria entre a Associação das Primeiras-Damas dos Municípios do Estado do Ceará, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Companhia Energética do Ceará, ONG Catavento Comunicação e Educação, a Associação dos Prefeitos do Estado do Estado do Ceará, o Serviço Social do Comércio Sesc/CE, o Instituto Stela Naspolini, o Governo do Estado do Ceará Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae/CE, a União dos Dirigentes Municipais da Educação e a NET Fortaleza.
Serviço
Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato: Bekup Comunicação, tel: (41)3352-0110.
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