Os 2,5 milhões de aposentados e pensionistas do INSS convocados em outubro para a primeira fase do recadastramento da Previdência deverão voltar a partir desta terça-feira aos bancos em que recebem para apresentar documentos e entregar um formulário preenchido. O Banco do Brasil fará a coleta de dados on-line, no terminal das agências.
Na primeira fase, participarão os segurados com finais de matrícula 1, 2, 6 e 7 e que tiveram os benefícios concedidos antes de 1994. Os segurados com finais de benefícios 3 e 8 serão recadastrados em dezembro.
Ontem, servidores do INSS e do BB assistiram a uma videoconferência com explicações sobre o recadastramento.
A atualização dos dados vai permitir um cadastro livre de pagamentos indevidos disse o ministro da Previdência, Nélson Machado.
Os segurados terão que apresentar o CPF e um documento de identidade com foto. Sem esses documentos, não será possível atualizar o cadastro. Quem ainda não tem o CPF deve tirá-lo em uma agência do BB, da Caixa ou dos Correios.
A apresentação de outros documentos não é obrigatória, mas a Previdência sugere que seja apresentado um comprovante de residência, o Número de Identificação do Trabalhador, o Cadastro de Inscrição do Contribuinte Individual (Cici), o título de eleitor e o número no PIS/Pasep. O objetivo é tornar o cadastro mais confiável.
A primeira fase vai até fevereiro e os procedimentos serão feitos nos 27 bancos pagadores de benefícios. Na próxima etapa, a partir de março de 2006, 13,1 milhões de segurados atualizarão seus cadastros.
Bancos estão autorizados a abrir mais cedo
Cada banco terá um procedimento diferente para o recadastramento. Mas tanto o Banco do Brasil quanto à Caixa Econômica Federal terão algumas agências abrindo a partir das 8h para garantir a atualização dos dados dos segurados da Previdência Social.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”