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Febre aftosa

Redução da área interditada traz alívio, mas não é suficiente

A redução da área interditada por causa da suspeita de febre aftosa trouxe alívio para muitos criadores do Paraná, mas a falta de um laudo oficial sobre a existência ou não da doença deixa os pecuaristas apreensivos. A redução foi realizada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel.

De acordo com o Paraná TV desta segunda, com a liberação, pecuaristas dos 32 municípios vizinhos às quatro cidades - Loanda, Maringá, Amaporã e Grandes Rios, onde havia suspeita de aftosa, agora podem vender o gado para todo o estado e abater os animais em qualquer frigorífico.

Antes, a interdição atingia toda a área num raio de 25 quilômetros. Agora são apenas dez quilômetros em volta das quatro fazendas, onde ficam 792 propriedades.

A situação diminui um pouco o prejuízo. Mas, para os criadores, a medida não é suficiente porque as quatro propriedades ainda são consideradas áreas de risco sanitário.

Os animais que tiveram sintomas da doença estão isolados nas fazendas. Por enquanto, nenhum animal pode sair dessas áreas. Apenas o leite. O resultado dos novos exames pedidos pelo Ministério da Agricultura ainda não tem data para sair.

Paraná e ParaguaiSegundo a Agência Estadual de Notícias, durante a reunião realizada na sexta-feira (25), na cidade de Mariano Roque Alonso, região metropolitana de Assunção, o Paraná e Paraguai definiram ações para erradicar a febre aftosa.

Entre as ações defendidas pelos participantes do evento, estão a vacinação acompanhada dos animais existentes na referida área entre os dois países, o georeferenciamento de todas as propriedades com bovinos na região, o cadastramento dessas propriedades e a capacitação técnica de recursos humanos de forma conjunta.

O vice-governador e secretário estadual da Agricultura, Orlando Pessuti, informou que a capacitação vai envolver profissionais dos dois países. Serão realizados treinamentos, cursos, fóruns de discussão e trocas de informações semanais.

O presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Produtos Derivados do Estado do Paraná (Sindicarne), Péricles Salazar, elogiou a iniciativa. "A reunião foi importante para definir ações comuns nessa área entre os dois países".

Veja em vídeo o que mudou para os criadores com a redução da área interditada.

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