O dólar à vista abriu em alta de 0,22% nesta terça-feira, cotado a R$ 2,256 na compra e R$ 2,258 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros se valorizam e o risco-país nacional cai 4 pontos, para 349 pontos centesimais. O risco está cada vez mais próximo de seu recorde histórico, registrado em 22 de outubro de 1997, de 337 pontos.
A moeda americana atingiu na segunda-feira seu menor valor desde 8 de maio de 2001, com o mercado à espera de ingressos de recursos externos ao país e a ausência de compras do Banco Central. Mas nesta terça-feira há boas chances de uma correção, já que deve haver especulação em torno de uma possível venda de "swaps reversos" do BC.
Desde março que o BC não vende esse tipo de contrato, que na prática significa uma compra de dólares no mercado de derivativos. Todas as terças-feiras, no entanto, o BC avisa o mercado se fará ou não leilão de swaps reversos. Por conta disso, a terça-feira deverá ser de maior cautela no câmbio.
Apesar de o dólar estar caindo sem parar, a balança comercial garante resultados recordes. Setembro deve terminar com superávit superior a US$ 4 bilhões. Ainda assim, a sensação é de desconforto com relação às exportações, que tendem a perder competitividade.