A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em forte alta nos negócios desta tarde e promete bater um novo recorde nesta segunda-feira. O Índice Bovespa chegou a bater os 32 mil pontos, mas às 14h43m tinha 31.961 pontos, com alta de 1,19%. O dólar à vista operava estável no mesmo horário e era cotado a R$ 2,227 na compra e R$ 2,229 na venda.
O risco-país brasileiro é outro grande destaque do dia. O indicador medido pelo banco JP Morgan chegou aos 339 pontos centesimais (queda de 5 pontos) e já encosta na sua mínima histórica, de 337 pontos.
O destaque da manhã no mercado de câmbio foi o leilão de compra do Banco Central, que não convocava ofertas dos bancos desde agosto. O dólar chegou a subir até 0,81%, mas perdeu força diante do fluxo cambial positivo. O BC comprou dólares por R$ 2,231 (alta de 0,09%).
- O Banco Central não vai admitir que está comprando dólares para evitar novas quedas, mas certamente esses leilões vão ajudar a estancar a queda. Mas não se deve pensar que o dólar vai subir muito - diz Shiguemi Fujisaki, diretor de câmbio da corretora Socopa.
Fujisaki afirma que a prioridade do BC continua a ser o cumprimento das metas de inflação, e o dólar baixo é seu aliado nessa busca. Com isso, o BC não estaria disposto a promover uma alta expressiva na cotação da moeda, mas apenas evitar uma queda exagerada.
- O mercado sabe disso que ele não vai entrar com compras pesadas e por isso reagiu com tranqüilidade. Eu diria que o cenário não muda - afirma.
Os investidores da bolsa mantêm o bom humor, uma vez que a inflação converge para as metas do governo e a expectativa é de queda gradual de juros. Com a manutenção dos ingressos de recursos externos, a Bovespa deverá bater novos recordes em outubro, prevêem os analistas.
Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas são de Embratel Participações PN (+8,07%) e Acesita PN (+4,78%). As quedas mais significativas do índice são de Brasil Telecom Participações ON (-3,03%) e Sabesp ON (-2,15%).
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