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No dia 15 de agosto de 1805, Simon José Antonio de la Santíssima Trindad de Bolívar y Palácios jurou libertar a América do domínio espanhol pelo uso da espada e não descansar até consumir todas as suas forças.

Nascido em1783, descendente de uma rica família basca que se estabeleceu na Venezuela no século XVI, Simon Bolívar perdeu os pais muito cedo e foi viver sob a proteção de um tio, ao qual considerava rude e ausente. Fugiu de casa e se abrigou na casa de sua irmã, que contratou um tutor, Dom Simon Rodrigues, entusiasta de idéias humanistas e que seria o grande mentor das idéias de liberdade que o acompanharam por toda a vida.

Em 1802, completamente apaixonado por aquela que seria sua única mulher, casou-se com Maria Tereza Rodríguez del Toro y Alayza, que morreu um ano depois, na Venezuela, vítima de febre. Ao voltar para a Europa, assistiu à coroação de Napoleão e, a partir daí, nasceu o ideal de libertar a América do domínio espanhol.

A revolução contra o domínio espanhol começa na Venezuela com a declaração de independência feita em 1811. Pouco depois, tem início a campanha de libertação de Nova Granada (a atual Colômbia). O exército bolivariano cruza os Andes e após uma sangrenta batalha de Boyacá, em 7 de agosto, Nova Granada é libertada. Bolívar então propõe, juntamente com o General Francisco de Paula Santander, a formação de um novo estado, batizado de Grã-Colombia. Constituído em 1821 e composto pelos atuais territórios da Venezuela, Colômbia e Equador, foi a primeira parte da realização do sonho de uma América unificada.

Em 1824, Bolívar liberta também o Alto Peru, tornando-se o primeiro presidente desta República que, em sua homenagem, passaria a se chamar Bolívia.

Bolívar planejava realizar uma federação das nações da América do Sul, ampliando a já existente Grã-Colômbia. No entanto, quando Bolívar convocou o Congresso das Nações da América Hispânica, em 1826, apenas quatro países compareceram. E em vez da união e fortalecimento da Grã- Colômbia, ocorreu a ruptura de sua confederação.

Em 1830, O Libertador, título que ganhou dos países que libertou do domínio espanhol, morreu abandonado, tuberculoso e exilado na Colômbia.

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