O vice-governador e secretário da Agricultura Orlando Pessuti confirmou nesta sexta-feira que foram feitos em Curitiba exames sorológicos dos animais que estavam com suspeita de febre aftosa, conforme reportagem publicada pela Gazeta do Povo com base em documento oficial do Ministério da Agricultura. A nota técnica do ministério diz que o estado reteve por cinco dias a informação de que havia suspeita de aftosa no estado e acusa a Secretaria de Agricultura de ter colhido, sem o conhecimento do órgão federal, 548 amostras de soro sangüíneo dos animais sob suspeita e enviado o material para análise no Laboratório Marcos Enriete, da própria secretaria, mas "não autorizado para testes para febre aftosa".
Pessuti disse que tudo foi feito dentro da lei e com transparência. "Sempre fazemos exames sorológicos, das mais variadas doenças, nos laboratórios da secretaria", afirmou. Quanto à suposta demora em anunciar a suspeita, Pessuti declarou: "A suspeita de aftosa no estado existia desde 10 de outubro, quando foi anunciado o primeiro foco em Mato Grosso do Sul. O que nós fizemos, e era nossa obrigação, foi rastrear os animais que vieram da região e fazer exames antes de anunciar a suspeita oficialmente".
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