O vice-governador e secretário da Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, disse por meio de uma nota publicada no início da noite desta sexta-feira (9) no site da Agência Estadual de Notícias, intitulada "Secretaria da Agricultura do Paraná cumpre seu dever", que ficou surpreso com a posição da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
Na quarta-feira (7) a federação, também em nota, assinada pelo presidente Ágide Meneguette, pediu uma solução rápida para o impasse da febre aftosa no Paraná e apelou às autoridades federais e estaduais para que "resolvam as pendengas, versões desencontradas e meias-verdades ao lidar com a suspeita da doença no Paraná".
Pessuti diz que em conjunto com as entidades que formam o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), tem buscado, de forma incansável, soluções para o problema. "A Secretaria da Agricultura nunca foi morosa e nunca teve dúvidas em relação às medidas adotadas, já que todas as medidas foram tomadas após consulta a essas entidades".
Quanto aos prejuízos econômicos causados aos produtores do Paraná, citado na nota da Faep, Pessuti considera a afirmação verdadeira, porém rebate afirmando que "a causa desses prejuízos não foi o anúncio das suspeitas de enfermidade vesicular no Paraná. Mas sim, a existência comprovada de focos de febre aftosa no vizinho Estado do Mato Grosso do Sul".
Pessuti encerra o documento dizendo que "vai prosseguir com todos os esforços e, nos próximos dias, estará reunindo novamente com o Conesa para avaliação e tomada de decisão".
A nota do secretário de agricultura do Paraná não cita a posição adotada pelo Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná - Sindicarne, que defende o abate sanitário nos 2.212 animais da fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, Norte do estado, onde, segundo o Ministério da Agricultura, há um foco de febre aftosa.
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