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Menos é mais

Seis habilidades que os recrutadores não querem ver no seu currículo

Uma boa opção para não ser deixado de lado pelos recrutadores é  tornar eu currículo sucinto, apostando apenas das informações que realmente são relevantes para a vaga  em questão. | Bigstock/
Uma boa opção para não ser deixado de lado pelos recrutadores é tornar eu currículo sucinto, apostando apenas das informações que realmente são relevantes para a vaga em questão. (Foto: Bigstock/)

Muitos profissionais usam do método “coloque tudo o que você já fez ou sabe” na hora de montar o currículo. Mas para os recrutadores é mais importante ter qualidade do que quantidade. Afinal, com pouco tempo para ler um currículo, o empregador quer encontrar as habilidades boas e úteis imediatamente,e não ficar perdido em meio a várias informações irrelevantes para o perfil que procura.

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Diante disso, uma boa opção é deixar seu currículo mais sucinto. “O menos é mais no currículo”, diz Aurora Meneghello, especialista em carreira e fundadora da consultoria de carreira ‘Repurpose Your Purpose’. Ela listou 6 itens que você deve evitar colocar no currículo para deixá-lo mais objetivo e eficaz. Confira:

 1. Habilidades básicas de computação como Microsoft Word

“Saber manusear “e-mail” ou “Microsoft Word” é quase equivalente a saber ler ou saber fazer cálculos básicos”, diz a especialista. Habilidades como essas não são diferenciais – são esperadas. “Não adianta adicionar coisas básicas desse jeito só porque você não tem domínio de um programa mais complexo. É perda de tempo”, diz. Coloque as habilidades realmente relevantes para a função.

2. Mídias Sociais (só se você tiver experiência profissional no assunto)

Você pode ter milhares de seguidores do Twitter, toneladas de amigos do Facebook e inúmeros likes no Instagram, mas gerenciar sua página pessoal e gerenciar a marca profissional de uma empresa são duas coisas completamente diferentes.

Trabalhar em mídias sociais em uma configuração profissional  requer muito mais do que apenas publicar conteúdo que você ache interessante em sua página pessoa – geralmente envolve análise de dados, experiência com mídia paga, ente outras coisas. Novamente, a especialista explica que que é crucial listar no currículo as habilidades relevantes para a vaga e não adicionar itens só porque você acha que consegue fazer.

3. Colocar habilidades interpessoais sem citar exemplos

Esse item pode ser complicado, porque os recrutadores adoram ver habilidades interpessoais no currículo. No entanto, elas precisam ser demonstradas por meio de exemplos e não apenas declaradas, explica Meneghello. Por exemplo, dizer que você é um bom comunicador é inútil sem exemplos concretos para apoiar isso. Demonstre essas habilidades mostrando onde as aplicou e não apenas dizendo que as possui.

4. Mentiras

Parece óbvio, mas muitos candidatos acrescentam características ou habilidades que não têm para serem chamados para a vaga. Nunca inclua em seu currículo dados que não forem verdadeiros. Mesmo que você não tenha todas as habilidades pedidas pela vaga não significa que seu currículo nao será interessante. Então sempre opte pela sinceridade e pela clareza das informações, isso vai ser essencial para sua contratação.

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5. Habilidades irrelevantes

Existem pessoas que listam habilidades que não têm a menor relação com a vaga em seu currículo. “Não inclua habilidades que sejam irrelevantes para o trabalho para o qual você está se candidatando. Você pode estar incrivelmente orgulhoso por ter feito os melhores cookies na cozinha, mas não é preciso acrescentar isso no seu currículo se estiver concorrendo a uma vaga para o RH de uma empresa, por exemplo”, diz.

Seja profissional e coloque as habilidades que possui e que possam ser usadas no ambiente de trabalho no qual você será inserido. Experiências em outras empresas, cursos e prêmios acadêmicos são válidos. Parece repetitivo, mas é crucial selecionar o que realmente importa para o seu currículo e nem sempre os profissionais conseguem montar algo sucinto e com informações relevantes.

6. Um idioma que você estudou no colegial e não praticou mais desde então

Você estudou espanhol ou francês na escola quando mais jovem. Mas você se sente confortável para conversas diárias ou para fazer leituras? Se a resposta é não, provavelmente a proficiência na língua não deve estar no seu currículo.

“Não importa se você possui uma compreensão básica ou intermediária de um idioma. A menos que você tenha domínio dele, e realmente possa usá-lo para o trabalho, deixe de fora”, sugere Meneghello. Em uma situação hipotética, se durante a entrevista o recrutador começar a falar no idioma que colocou no currículo e você não tiver um bom desempenho pode perder a vaga e não ser mais contratado para processos seletivos posteriores.

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