Com objetivo de “reduzir custos” e “aumentar produtividade”, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin sancionou, no dia 27 de junho, regras de teletrabalho (home office) no serviço público. Funcionários da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado já trabalham três dias por semana remotamente – as exceções são segunda e sexta-feira.
Manutenção do escritório (energia elétrica e água), transporte e alimentação são os gastos que devem diminuir, de acordo com a Secretaria da Fazenda do estado. Para aumentar a produtividade, serão estabelecidas metas semanais aos funcionários participantes do projeto piloto, cuja duração pretendida inicialmente é de oito meses.
“A ideia ao final do projeto piloto é estender esse conceito em áreas onde haja efetivo controle sobre o trabalho, possibilitando a mensuração de critérios de produtividade”, escreve nota da Secretaria. O órgão afirma que a flexibilidade permite que o funcionário trabalhe mais descansado.
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Vinte agentes da diretoria de Representação, nas unidades de Bauru, Campinas e São Paulo, se candidataram aos testes. A área analisa e revisa autos de infração.
“Todos os controles acessados por estes agentes são digitalizados. A Fazenda pode, por exemplo, acompanhar o horário em que o servidor acessou o sistema e quais processos foram baixados. Tudo como já é realizado atualmente nas dependências da Secretaria”, destaca, em nota, o secretário estadual da Fazenda, Helcio Tokeshi.
Tendência
Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) regulamentou o teletrabalho para escreventes técnicos judiciários. Em dois dias da semana, com exceção das segundas e sextas-feiras, o servidor pode trabalhar em casa, entre as 9h e 19h. Um Grupo de Acompanhamento do Teletrabalho foi criado gerir e acompanhar os profissionais regime de home office.