O setor público registrou em novembro um superávit primário de R$ 3,6 bilhões, incluindo as contas do governo federal, estados, municípios e estatais. No acumudado do ano, o superávit chegou a R$ 98,605 bilhões, o equivalente a 5,58% do PIB. O valor em reais é o maior da História e supera em R$ 15,8 bilhões a meta do ano, que é equivalente a 4,25% do PIB.

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Os números foram divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Banco Central. Em percentual do PIB, o resutado de novembro é o melhor desde 1994, quando o superávit atingiu 5,66% do PIB. No acumulado de 12 meses o superávit primário chegou R$ 94.884 bilhões, equivalente 4,92%, do PIB.

- O resultado está dentro do esperado, embora mais baixo do que o do mês anterior - disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

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Em novembro, as contas públicas registraram um déficit nominal acumulado equivalente a 2,71% do PIB, já que os gastos com juros também foram recorde. Esses gastos chegaram a R$ 146,4 bilhões (8,28% do PIB). Em 12 meses, o déficit nominal chegou a 3,27% do PIB. A estimativa de Altamir Lopes é que esse resultado ficará um pouco abaixo dos 3,6% do PIB no ano, que era a estimativa do BC até o mês passado.