A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), informou nesta segunda-feira que o fluxo de passageiros entre destinos internacionais aumentou 8,3% nos nove primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2004. De janeiro a setembro o tráfego de cargas também cresceu 3%, informou o órgão internacional.

CARREGANDO :)

Somente no mês de setembro, o número de passageiros transportados entre países aumentou 8,2% sobre setembro de 2004, um índice que comprova que houve "um significativo aumento", segundo a Iata, sobre o mês de agosto, quando o mercado registrou um crescimento mensal de 6,1%.

Já o transporte de cargas voltou a registrar o baixo crescimento dos últimos meses, apresentando um aumento de apenas 1,3% em setembro.

Publicidade

Na opinião do diretor-geral da IATA, Giovanni Bisignani, "é uma questão de tempo" até que a queda registrada no fluxo de cargas afete igualmente o trânsito internacional de passageiros. Para Bisignani, esta contínua queda é um reflexo do encarecimento das taxas cobradas dos canais de transportes internacionais.

"A recuperação no número de passageiros em setembro é uma agradável surpresa, ainda que infelizmente pareça algo temporário", afirmou o executivo, apontando como principal ameaça o aumento constante do custo dos combustíveis.

A expectativa do organismo internacional é de que entre 2005 e 2009 o volume de passageiros cresça em média 5,6% por ano contra 6,3% de mercadorias. Os índices foram elaborados a partir dos cálculos das companhias aéreas - são 295 associadas à Iata - que consideram 2005 um ano de transição entre os quatro últimos "de extrema volatilidade" no transporte aéreo internacional e "um novo período de crescimento estável".

"Durante os próximos cinco anos, serão fortalecidas as conexões entre a Ásia e o Oriente Médio, dado o constante crescimento das economias e as capacidades de atrair investidores", informou o executivo. Para a Iata, a Polônia será o país que registrará o maior ritmo de crescimento anual no transporte aéreo internacional, com uma média anual de 11,2%, seguida da China (9,6%) e da República Tcheca (9,5%).