Sem falhas
Veja algumas dicas do que é preciso evitar na hora de redigir uma carta de apresentação. Não existe uma fórmula única, mas um pouco de bom senso ajuda:
Detalhar excessivamente suas competências. Se você diz que tem dezenas de competências, mais tarde pode ser cobrado a pô-las em prática. Coloque na apresentação apenas as habilidades que você acha que podem ser realmente relevantes para aquela vaga ou oportunidade.
Demonstrar falta de foco. Se você é bom em determinados aspectos ou áreas e não tem afinidade em outros segmentos, seja claro. O profissional que não sabe exatamente em que área quer atuar ou diz que é "pau para toda a obra" pode ser interpretado como alguém sem objetivos e direcionamento de carreira.
Colocar fotos. Não se recomenda foto em carta de apresentação. O profissional se apresenta pelas competências e experiência que têm e não pela sua aparência física. Além disso, a carta deve ser nominal a alguém, conter a data em que foi escrita e a assinatura do candidato.
Quem está no mercado de trabalho ou em busca de emprego pode, em algum momento da carreira, precisar escrever uma carta de apresentação. Embora esse recurso já tenha sido mais utilizado pelas empresas, muitas companhias ainda pedem que os candidatos encaminhem, junto com o currículo, uma espécie de apresentação.
Em geral, a carta de apresentação ainda é muito solicitada para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho e que têm pouca experiência para acrescentar ao currículo. Nesse caso, pode contar mais uma boa carta de apresentação, que detalhe os objetivos do profissional em relação à empresa e ao emprego, explica Jocely Burda, coordenadora do Espaço Estágio e Emprego da Faculdade Estácio.
A ideia da carta de apresentação é oferecer ao responsável pela seleção informações complementares ao currículo. Para não fazer feio diante do recrutador, a dica dos especialistas é equilíbrio na hora de fazer o marketing pessoal. Tanto o excesso de informações quanto a ausência de aspectos importantes da carreira do profissional podem deixar uma má impressão sobre o candidato. "Aposte sempre no formato descritivo para apresentar as informações" diz Mariciane Gemin, diretora da consultoria Asap.
Em três parágrafos é possível fazer uma boa apresentação, diz Jocely. Como um documento formal, a carta precisa conter a data e ser endereçada a alguém, seja ao recrutador ou à empresa. No primeiro parágrafo identifique-se detalhando nome, idade, local de residência, área de formação e apresente o seu objetivo em relação à oportunidade oferecida pela empresa. Na sequência, coloque suas competências, listando os seus pontos fortes, e detalhe sua experiência e resultados alcançados em outros empregos. Para encerrar, diga o que existe no seu perfil que vai ao encontro da demanda da empresa.
Apesar da tentação de copiar as cartas de apresentação disponíveis na internet, Jocely diz que o candidato deve evitar os modelos prontos, cheios de clichês e frases vazias que não dizem nada sobre o autor e suas competências. "Tudo isso pode pesar contra o candidato e o recrutador pode identificar como falta de compromisso e interesse", diz.
"Já vi cartas de apresentação em que o candidato colocou um aspecto negativo, como a falta de uma segunda língua, por exemplo. O ideal é chamar a atenção para os pontos positivos e habilidades que podem fazer alguma diferença naquele emprego", recomenda Jocely.
O candidato consegue fazer um marketing pessoal eficaz trazendo informações objetivas e consistentes sobre a sua experiência na área, em que tipo de segmento ele já atuou e o porte das empresas pelas quais passou, detalha Mariciane. "Também vale citar vivências internacionais ou alguma especialização relevante para cargo em disputa".
Quando enviar
Na dúvida, faça uma carta de apresentação e envie junto com o currículo, sugere Jocely. Mesmo que a empresa não tenha pedido, uma apresentação autêntica pode chamar a atenção do recrutador e contar pontos importantes na seleção.
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